Redes sociais - fonte g1
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As três universitárias que debocharam de uma colega do curso de biomedicina em Bauru (SP) por ela ter mais de 40 anos deixaram o curso de graduação, segundo a instituição.

O centro universitário informou que tinha aberto um processo disciplinar para apurar a conduta das estudantes, mas o caso foi finalizado devido à desistência delas do curso.

Em No entanto, durante o processo, Giovana Cassalatti, Beatriz Pontes e Bárbara Calixto solicitaram a desistência do curso de biomedicina. Ainda segundo a instituição, com a medida, “o processo perdeu o objeto e por isso foi finalizado”

um vídeo que viralizou, elas comentavam que Patricia Linares, que tem 44 anos e está em sua primeira graduação, deveria estar aposentada.

A defesa de uma das estudantes disse que ela desistiu da graduação por medo de ameaças. O g1 em sua reportagem diz que busca contato com as outras duas envolvidas no caso.

No entanto, durante o processo, Giovana Cassalatti, Beatriz Pontes e Bárbara Calixto solicitaram a desistência do curso de biomedicina. Ainda segundo a instituição, com a medida, “o processo perdeu o objeto e por isso foi finalizado”.

Nas imagens que viralizaram na sexta-feira (10), as universitárias ironizam Patrícia Linares, colega de turma e caloura do 1º ano do curso de biomedicina na Unisagrado, que completou 45 anos esta semana.

“Gente, quiz do dia: como ‘desmatricula’ um colega de sala?”. Logo depois, outra responde: “Mano, ela tem 40 anos já. Era para estar aposentada”. “Realmente”, concorda a terceira.

As ofensas relacionadas ao etarismo geraram indignação nas redes sociais e o vídeo teve alcance de mais de 7 milhões de visualizações até esta quinta-feira (16).

A defesa de uma das jovens, Giovana Cassalatti, publicou na noite de quarta-feira (15) um comunicado, nas redes sociais, afirmando que a estudante está sendo alvo de ameaças e linchamento virtual em virtude do envolvimento no caso.

Em nota divulgada nesta quinta-feira, a defesa de Patrícia disse que “não concorda que tal fato seja tratado com violência”, uma vez que a atitude não condiz com a forma como a vítima “está tratando o assunto desde o primeiro instante”.

Questionado sobre a desistência de Giovana do curso, o advogado César Augusto da Silva, que representa a jovem, afirmou que “a desistência tem origem no medo de retornar às atividades na universidade, em razão das ameaças que vem sendo feita” e “nada tem a ver com o processo disciplinar instaurado que, aliás, sequer havia sido oficialmente notificado à aluna”, pontuou ao g1.

(Fonte g1)