Anúncio

 

Com a aprovação do uso emergencial da vacina contra a covid-19 da Janssen, braço farmacêutico da multinacional Johnson & Johnson, em março de 2021, o Brasil conta com cinco imunizantes aprovados.

São eles: Janssen e Coronavac (uso emergencial), e AstraZeneca e Pfizer (registro definitivo). A AstraZeneca é contada duas vezes, pois é considerado as doses importadas da Índia e aquelas produzidas no Brasil.

Vale ressaltar que o uso emergencial de determinada vacina visa acelerar a liberação de um tratamento contra a covid-19, desde que a instituição responsável apresente dados de ensaios e informe sobre novas descobertas ou eventos adversos graves.

“O Brasil se coloca entre os países do mundo que contam com o maior número de protocolos vacinais aprovados. Isso demonstra o compromisso da agência em promover e proteger a saúde da população. Essa proteção e promoção significa avaliar com os critérios necessários, e considerando a excepcionalidade que o momento exige, os processos que são submetidos à Anvisa”, afirmou Romison Rodrigues, um dos diretores da agência brasileira.

 

RESULTADOS

No caso da Janssen, dados apresentados mostram 66,9% de eficácia para casos leves e moderados, e 76,7% contra casos graves, após 14 dias da aplicação.

Já a eficácia geral da vacina Coronavac, que engloba todos os grupos analisados nos testes clínicos, é de 50,38%. O índice de eficácia para casos leves foi de 77,96%.

A AstraZeneca, por sua vez, tem eficácia de 79% para prevenir a doença e não aumenta o risco de coágulos sanguíneos. A vacina também foi efetiva em 80% em pessoas com mais de 85 anos.

A Pfizer e a BioNTech anunciaram, na última quinta-feira (1º), que a sua vacina contra a covid-19 tem 91,3% de eficácia na prevenção da doença após seis meses da 2ª aplicação.

Das vacinas liberadas no país, a Janssen é a única que necessita de apenas uma dose para proteção contra a covid-19. As demais requerem duas doses, com intervalos que variam de 14 dias a três meses.

 

AGUARDANDO APROVAÇÃO

Além das aprovadas, há ainda duas que não possuem autorização para uso no país: Covaxin (Índia) e Sputnik V (Rússia). Os representantes dos laboratórios estão reunindo documentos para apresentarem os pedidos de uso emergencial à Anvisa.