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Como funciona o seu radar para detectar sintomas psicológicos? Já experimentou situações que vive e logo após notou algo diferente: uma gripe, dor de garganta, uma torção no pé. Se você não é do tipo que correlaciona acontecimentos vivenciados a repercussões físicas e psicológicas, é bom começar a reparar, pois há relação de causa e efeito.

Na psicologia há um segmento chamado Psiconeuroimunulogia, palavra comprida e mais conhecida como Psicossomática. Vamos lá… entender o que significa exatamente. Desmembrando, encontramos de um lado a palavra psico, que deriva de psique, ou seja, aquilo que diz respeito à mente e; do outro lado, temos a palavra soma (somática), que significa corpo. A partir dessa definição, é possível entender que tudo que vivenciamos passa pelo crivo da mente e do corpo. Sendo assim, aquilo que não elaboramos muito bem psicologicamente, aparece como sintoma, podendo vir a se tornar uma doença física e/ou psicológica crônica.

Vamos a exemplos para esclarecer o que foi exposto: uma dor de garganta, após dizer algo que já estava entalado, uma gripe após uma discussão, a dor de estômago porque você já não consegue mais digerir a situação que está enfrentando, a depressão após a negação de um luto e tantas outras situações.

Acontecimentos nos impactam constantemente, transformam nossas vidas e a maneira como sentimos e pensamos. Isso com certeza irá repercutir em nosso organismo. E como vamos reagir a essas situações?! Como você reage a um evento inesperado? Um assalto, morte de um ente querido, uma promoção de emprego, mas que implica mudança de cidade ou país?

Diante de situações como as descritas acima há pessoas que paralisam, outras enfrentam de “peito aberto”. É fato que cada indivíduo age de um jeito e isso está muito relacionado à personalidade dele, às condições e comportamentos aprendidos, mas a forma irá resultar num processo final que pode não ser tão positivo assim, como o surgimento de uma doença, conforme já descrevi. Da gripe ao câncer, podemos e devemos cada vez mais olhar para a maneira como conduzimos nossa vida. Mas você também deve estar se perguntando: como faço isso, Bebel? Olhar para a maneira como conduzo a minha vida?!

A resposta é simples. Olhe pra você. Sinta o que vive. Não deixe o piloto automático te conduzir. Perceba a sua história, dê nome às emoções, àquilo que sente. Entenda o que vive, conduza você mesmo a sua vida e não se permita negligenciar jamais no que diz respeito aos seus valores, o que de fato é importante pra você. É fazendo um olhar detalhado para quem é você de fato, que entenderá seus conflitos. Em contrapartida, é evidente que não é uma tarefa fácil, mas sem dúvida, necessária.

E quem está disposto a fazer essa autoanálise?

O que acontece é que a maioria da população prefere viver como uma espécie de ‘zumbi social’, alienado às emoções vivenciadas. Simplesmente vai vivendo sem se dar conta do que de fato experimentou naquele dia. E, agindo assim, não há outro resultado senão a doença física ou emocional.

Diante do que foi exposto, quero que se pergunte: por quem você está vivendo?

Encontrou a resposta? Está feliz com ela? Se sim, ótimo. Se não, reprograme-se e passe a olhar para aquilo que verdadeiramente importa para você, para a sua existência. Um abraço!!