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Os apaixonados por animais vão concordar comigo que é impossível ver um pet em lojas de bichinhos e não ir “falar um oi”, não é? O difícil é quando notamos o descaso na saúde animal por parte de empresários do ramo.

Recentemente em Avaré, passando pela vitrine de um famoso pet shop, notei que seus ratos twisters, (já falamos dessas fofuras por aqui), estavam absurdamente lotados de tumores. Sim, tumores. Expostos e notoriamente precisando de cuidados veterinários (ué, mas não seria uma loja voltada a isso também?), é uma situação cruel e revoltante.

“Mas Caio, são apenas ratos, o procedimento deve ser muito caro, qual o problema de deixar assim mesmo? Ou deixar uma fêmea junto com diversos machos? ou as gaiolas minúsculas?”

Bom, querido leitor, caso seu pensamento seja assim, deve procurar ajuda psicológica e estudar sobre o respeito à vida e o amor ao ser vivo.  Mas tudo bem, vamos para animais “convencionais” então. Em lojas de ração de Avaré, não é difícil encontrar pássaros em gaiolas minúsculas e muitas vezes com uma péssima condição de higiene, fezes por todo lado.

Segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária (Resolução n° 1069, de 27 de outubro de 2014) existem normas que valem não só para pet shops, mas para todos os estabelecimentos comerciais que expõem, mantêm, promovem cuidados de higiene e estética, vendem ou doem animais.

– Mínimo de contato físico com o público: O contato das pessoas com os bichos que estão à venda deve ser mínimo, somente quando a venda já está certa. Essa medida pode evitar, por exemplo, que os animais em exposição sejam infectados por possíveis doenças levadas nas roupas das pessoas.

– Espaço e instalações adequados: Os animais precisam ter espaço suficiente para se movimentar. O local precisa ter iluminação, temperatura e umidade adequadas; conforto, segurança e higiene; não pode ter excesso de barulho e deve ser livre de situações que causem estresse aos animais.

– Todo lugar que vende animais deve ter um médico veterinário responsável: é esse profissional quem vai avaliar se o ambiente está adequado e der o “OK” para a exposição dos bichos para venda. Se o local não for adequado, o veterinário deve orientar o dono do estabelecimento. Se os problemas não forem corrigidos, o profissional deve reportar a situação ao Conselho Regional de Medicina Veterinária.

No Estado de São Paulo, é possível enviar um e-mail para fiscalizacao@crmvsp.gov.br. É preciso informar o endereço completo do local, com rua, número e cidade. Fonte de pesquisa: Blog Pet Money.

Então fica aqui a dica e reflexão, todos merecem uma condição digna de vida. Principalmente aqueles que não têm voz para gritar por socorro.

Obs: não adianta a cara feia, se está errado deve ser consertado, ainda estamos falando sobre vidas.